5.3.11

ΩΨΦ |ΔΣΘ| ΦΒΣ

Muitos de vocês devem ter lido no Twitter a tag que figurou por um significativo tempo nos TTs Worldwide e no Brasil: ΩΨΦ |ΔΣΘ| ΦΒΣ.

Estas são siglas que remetem a sociedades negras fundadas em universidades tradicionais, cuja história de manipulação e conspiração se encontra bem detalhada no seguinte site:


Informação que me acrescentou outra visão de algumas coisas.

Update da pescaria - Desastre

Apesar de todas as espectativas que rondavam o PRIMEIRO DIA DE PESCARIA de Macaé, a pesca foi incrivelmente improdutiva. Eu e Bernardo pegamos apenas QUATRO peixes, sendo um deles com a mão (wat?).

Seguem as fotos, em ordem de potencial impressionista.



Em breve, novas notícias.

4.3.11

Minha viagem para macaé e brainstorms na autopista fluminense

Olá leitores do Combobox!

Mais do que nunca me sinto inspirado para escrever, pois estou hoje em Macaé, município do norte do Rio de Janeiro, como vocês já devem saber. Vocês conhecem Macaé? Segundo o site do PetrOffice, Macaé cresceu 600% desde 1997, tudo graças à presença da Petrobras.

Bom, meu grande divertimento aqui em Macaé é pescar tilápias e bagres na lagoa de Imboassica, uma lagoa que infelizmente recebe boa parte dos 600% de rejeitos de toda a cidade, o que a deixa assoreada e particularmente suja. Que bom que o meu divertimento não é comê-los.

Uma tilápia


Exibir mapa ampliado

Bom, uma das coisas que me inspiraram a escrever este post foi o engarrafamento inconcebivelmente previsível que aconteceu no trevo de manilha. A criação de uma pista reversível aumentou consideravelmente a entropia do trânsito, causando o conhecido "engarrafamento pior ainda". Conclusão: às 10h da manhã, a pista reversível foi desmontada, e a sanidade mental retomada.

Além deste fato lamentável, vi uma placa que me intrigou bastante: "Permitido trafegar pelo acostamento neste trecho". A Autopista Fluminense tá apelando mesmo! Esqueceram só de botar a placa "Proibido enguiçar". Isto tudo dentre os diversos radares que mostravam a mensagem bem evidente: "RADAR DESLIGADO". Que mais que falta? Eu pensei que ia ver coisas como "Deputados à solta", ou mesmo "Permitido assassinato nos próximos 200m". Afinal, é carnaval!

Enfim, me eximindo da fadiga de reclamar destas parcerias público-privadas mal-feitas, achei um negócio TREMENDAMENTE lucrativo ao divagar no banco do carona: PÃO COM LINGÜIÇA. Todos os pequenos estabelecimentos da estrada até mais ou menos a Bahia, sei lá, vendem PÃO COM LINGÜIÇA. Não há nem competição para o segundo serviço mais oferecido na estrada: o 69 FRANGO ASSADO. Apesar de disputarem o mesmo mercado, acho que o pão, a lingüiça e o frango assado se dão muito bem.


Enfim, estou em Macaé, e espero conseguir fazer vários vídeos de peixes para trazer pro blog.

Abraços e beijos pra todos vocês. Fiquem com uma entrevista muito boa do Vitinho "Sou Foda", de extrema simpatia. Passei a admirar ainda mais este moleque.

3.3.11

Desviando da proposta: The Corporation

Leitores do Combobox:

No último post prometi um post sobre estudar no exterior, realizar intercâmbio e tudo mais. Isto seria muito bom, mas vai ficar para outra data, pois um post mais emergencial se fez necessário:

Tenho é meu dever espalhar para o máximo de pessoas dispostas a repensar o mundo este documentário: The Corporation


O filme retrata, em linhas gerais, a história do império construído pelas corporações, que desde sua institucionalização tomam proporções homéricas e defendem interesses de seus donos, e não da sociedade.

Em linhas gerais, o filme retrata: (Citando Arauto da Consciência)

"- a história do poder abusivo das corporações, quando aproveitou a 14ª emenda da Constituição norteamericana para adquirir direitos de pessoa física;
- a imoralidade ou amoralidade do exercício do poder empresarial, a falta de ética;
- os baixíssimos salários oferecidos a empregados em países pobres;
- as indenizações que foram obrigadas a pagar e o fato de as mesmas serem tratadas como custos adicionais que podem ser arcados;
- o uso de substâncias tóxicas na pecuária;
- os danos ambientais de muitos empreendimentos;
- as tentativas – muitas bem-sucedidas – de apoderamento do “direito” de obter patente em cima de espécies de seres vivos transgênicos;
- o mau-caratismo das estratégias de incremento da preferência consumista infantil;
- a hipocrisia da (suposta) responsabilidade social;
- o poder sedutor da propaganda;
- a venda de valores sociais e de desejos;
- o poder de manipulação política, incluindo a superação do poder aos próprios políticos;
- as intimidações aos meios de comunicação e a quem quer denunciar os abusos corporativos;
- a aliança empresarial com governos totalitários;
- a tentativa de golpe de Estado contra Franklin Roosevelt;
- as tentativas de privatizar recursos naturais e o direito ao usufruto dos mesmos em outros países."

Vale a pena ver e refletir.

Está no Youtube, dividido em 16 partes. É longo. Abaixo, a parte 1:

26.2.11

A volta dos que não foram

Oba-lêlê, o Blog mais promissoramente falido da internet está de volta à ativa! Combobox está pronto para novas aventuras e paradas legais para postar aqui. Pela primeira vez, procurarei ferramentas interessantes para juntar o blog às outras redes sociais que faço parte e para não deixar ele mofar de novo.

Mas deixando de enrolação, vamos ao que interessa:

Bom, esta semana comprei uma série de livros sobre empreendedorismo e negócios da Havard Business Press, pelo preço mais inacreditável que vocês vão encontrar em toda a internet. Eu já estava de olho nestes livros há coisa de um ano, mas consegui comprar no momento certo. A coleção é composta por TREZE livros, e o valor nominal da coleção gira em torno dos R$ 778,70, preço particularmente distante do meu potencial econômico. Porém, a boa notícia é o desconto de 86%, aproximadamente. Comprei todos por R$109,90 com FRETE GRÁTIS .-. Recomendo antes que acabe.

- Livro - Empreendedorismo E Estratégia
- Livro - Assumindo O Controle Do Seu Tempo
- Livro - Lidando Com Pessoas Difíceis
- Livro- Mantendo Os Talentos Da Sua Empresa
- Livro - Implementando A Inovação - Série Gestão Orientada Para Resultados
- Livro - Tomando As Melhores Decisões - Série Gestão Orientada Para Resultados
- Livro - Liderança Inovadora
- Livro - Gerando Envolvimento Na Equipe - Série Gestão Orientada Na Equipe
- Livro - Decisões Mais Inteligentes
- Livro - Rumo À Liderança
- Livro - Gestão Da Cadeia De Suprimentos
- Livro - Gestão Estratégica De Venda
- Livro - Renovação Da Estratégia
(ai ai, como é bom fazer uma boa compra...)


Falando agora dos planos para 2011, fiquei muito triste com o sistema de bolsas da Aliança Francesa (http://www.afniteroi.com.br/). Recebi um formulário para preencher com meus dados para pedir a bolsa, porém a descrença evidente no semblante da secretária que me atendeu levou minhas esperanças de expressivas a quase nulas. Resultado: 20% de bolsa, em detrimento aos 60% que seriam necessários para que fizesse o curso. É possível que estes planos se posterguem significativamente, pois faço questão de fazer meu curso lá. =(

Falando de coisas boas, comecei minha Iniciação Científica no Pólo de Xistoquímica da UFRJ! Lembrem-se crianças, fazer com amor e carinho sua disciplina de Orgânica Experimental I pode render bons frutos antes do que você imaginava! Estamos pesquisando em Recuperação Avançada de Petróleo, e não posso dar muito mais detalhes...

Enfim, várias paradas lek! No próximo post pretendo falar sobre estudar no exterior e sobre como se tornar um voluntário internacional, pois isto muito me interessa, e espero que interesse a muito mais gente!

P.S. - Parabéns ao Anderson Ribeiro por seu Mestrado em Ensino de Física pelo IF/UFRJ! Valeu cada hora de trabalho naquele forno que é o CPII!

Abraços e beijos

4.12.07

A Viagem ao Reino de Ïtaypwaçoo - Subtomo I - O Ataque de Ahraknos

Cada vez mais, meus caros leitores, percebo como é difícil a manutenção da ordem cronológica e a veracidade de fatos decorridos devido à deterioração das memórias deixadas por estes, mas na medida do possível, a consulta de fontes confiáveis e testemunhos dos valorosos guerreiros, nos conferem o sentimento de estar inseridos no contexto como eles um dia estiveram.

Voltemos então à nossa história fundamental:

Nossos cavaleiros se encontravam reunidos em sua sala de banquetes, no Castelo da Família Billontz, nas alturas das montanhas amaldiçoadas de Ïtaypwaçoo. Após um longo dia de caça e de competições no prêmio anual do campeonato de Most Valuable Caixoteiro 2007, todos repousavam em seus assentos, planejando a próxima aventura que executariam. A exceção era Pretz Kahrvonehm, que se exaltara e não se sentia mais em condições de se manter sobre seus pés. Repousava, assim, no quarto dos nobres.

- Ao amanhecer podemos visitar o litoral. Entraremos no mar! - Propunha Sir Remiem Billontz. O dia seguinte prometia emoções que os mais valentes não se atreveriam a encarar.

- Com certeza, mas manterei-me dentro do possível distante deste. - Ogren Von Badalhokken, guerreiro destemido e valoroso sabia de suas limitações e evitava com grande destreza ter de enfrentar sua maldição, que conseguira no estreito de Pyrathïningem, enquanto se divertia com Kai Den Guaravitzenhem. - Agora realmente necessito me recolher.

Todos reconheciam que o sono carcomia-lhes as entranhas, e entregar-se a este era uma simples questão de tempo. Portanto, todos organizaram o perímetro da sala de banquetes e migraram ao quarto dos Nobres.
À medida que se aproximava o ambiente do quarto, subia em nossos cavaleiros um frio na espinha não habitual àquele ambiente. Algo de aterrorizante os esperava. Sabiam que o perigo iminente se tornava cada vez mais próximo, mas não conseguiam racionalizar esta informação, e avançavam, como que guiados por uma força independente de suas vontades.

Ao passar pelo vão da porta, nossos heróis se viram em uma encruzilhada. Uma situação que nem o mais astuto guerreiro enfrentaria sem fraquejar em sua base. Era ela, Ahraknos. A mais temida ameaça, cantada pelos bardos e imortalizada por seus assassinatos em massa, que assolavam vilas e mobilizavam reinos por completo em sua busca. Lá esta residia, com seu olhar sanguinário, por cima de Pretz Kahrvonehm, que, inconsiente, era feito refém.

Ogren Von Badalhokken sabia da grande quantidade de heróis valorosos que haviam sucumbido à falta de misericórdia de Ahraknos, e isso causava ainda mais ódio em seu coração. Como gostaria de lacerar as vísceras destas com sua espada e, assim, gravar seu nome eternamente nos cantos trovadorescos das redondezas. Mas não podia. Estava acima de sua capacidade enfrentar tal ameaça sem se importar com sua fraqueza natural. Badalhokken temia até o mais inofensivo aracnídeo, e este caso era ainda mais amedrontador. Dirigiu-se para fora do recinto, com respiração ofegante e suor correndo-lhe o pescoço. Nossos guerreiros eram menos numerosos agora, e um combate com armas de curto alcançe poderia ter saldo bastante negativo para eles.

É neste momento, caros leitores. Neste momento surge das trevas do quarto ele, futuro herdeiro do Rei Billontz. Ele, que não temia nenhuma ameaça ao redor de suas terras e que daria a cara a tapas se o assunto fosse defender seus nobres companheiros.

Posicionou-se em um local favorável. Portava em suas mãos uma Neutralizer 150, arma antiga, conhecida por poucos e utilizada pela quinta geração da família Billontz, na guerra de Polakz contra a revolta dos Chimpanzés Frenéticos de Ïtaypwaçoo. Era de difícil preparação, e o único tiro que restava em sua agulha não poderia ser desperdiçado, pois poderia assustar Ahraknos e pôr em risco Pretz Kahrvonehm e todos os seus companheiros.

O suor corria-lhe a testa. Neste momento, os poucos que ainda restavam no quarto pouco se preocupavam em proteger-se do projétil, que poderia ricochetear e voltar. Estavam apreensivos e não tiravam os olhos de Sir Remiem Billontz.

Sua respiração cessou. O dedo acariciava o gatilho como as curvas de uma atraente e poderosa senhorita, que ao mesmo tempo o chamava e amedrontava.

Apertou o gatilho. O barulho ensurdecedor do projétil deixando seu local de origem cerrou os olhos de nossos cavaleiros. Por um momento, todos se sentiram receiosos em abrir estes e lidar com a realidade, e mais uma vez, o árduo trabalho foi transferido ao nosso príncipe Billontz, que com satisfação suspirou e instantaneamente causou felicidade geral e alívio. Todos abriam seus olhos e retornavam ao local da vitória. Os fragmentos das tripas e membros de Ahraknos se espalharam por todo perímetro, que há muito se infectara com seu odor demoníaco. Pretz Kahrvonehm neste momento se levantava, e como uma inocente criança em uma conversa de adultos, pergunta significativamente perdido:

- O que aconteceu? Por que me olham assim? Já partimos ao litoral? Quem foi fétido indivíduo que infectou o recinto com suas flatulências?

- Não, Pretz... Bem longe disso. Volte a dormir. Tivemos uma noite cheia, muito cheia... Beba uma água, vá buscar Ogren lá fora... ele te contará tudo detalhadamente. - Sir Remiem Billontz estava exausto. Toda aquela adrenalina o desgastara e consumira até sua última remanescência de energia. Precisava descansar. No dia seguinte, comemoraria com seus companheiros a vitória e espalhariam seus feitos por todos os 3 condados.

Mas nem tudo continuou de modo harmonioso...

3.12.07

Tomo Paralelo - A Visita ao Reino de Ïtaypwaçoo

Peço a compreensão dos poucos, porém assíduos e fiéis leitores deste blog, mas devido à dificuldade de recolhimento de material referente ao Massacre do Paiol e às escrituras perdidas em terras distantes bem além dos Vales de Pendojungle, nossa rotina (rotina... HAHAHA! conta outra!) de postagens vai se desviar significativamente, abordando agora a viagem de parte do Condado A em busca de novas aventuras que os bardos (e blogs meia-boca) contariam por toda a eternidade.

Nossa história vai-se adiantar de modo que possamos usufruir somente do mais nobre néctar desta. Nos localizamos, deste modo, nas proximidades de Ïtaypwaçoo, após a árdua passagem de nossos personagens pelo Reino de Nich Theroy. Ogren Von Badalhokken, Sir Remiem Billontz
Der Schneiderzen, Pretz Kahrvonehm, Julienem Bahrathinzhem, e Johnes Cäxhot Marcehl sentiam em suas entranhas a pureza das proximidades do mar e a aproximação iminente de aventuras ao redor de tão hostis e vastas terras.

Continua...

14.2.07

E o que vocês dizem sobre as quotas?

Saindo um pouco do padrão de postagens que estava mantendo, vou pôr aqui uma crítica a mais uma das milhões de coisas estranhas decididas pelo governo...

Queria saber suas opiniões sobre o sistema de quotas para universidades públicas. Seria isso mais um meio de discriminação arranjado pelo governo? Por que uma quota específica para estudantes da rede pública de ensino? É este o meio que o governo tem de mostrar que seu sistema de ensino é deficitário? É assim, então? É mais fácil facilitar o ingresso numa faculdade pública do que reformular o sistema de ensino...

Convenhamos que o sistema do vestibular é injusto e seleciona quem tem condições de se preparar com informação e um ensino médio decente, o que é ridículo. Mas o sistema de quotas é mais ridículo ainda e demonstra a fragilidade do sistema de ensino público brasileiro, além de ser um marco que separa a classe privilegiada de uma sem opção.

Ensino público não é falta de opção, é obrigação.
Pensem nisso.

3.12.06

Subtomo I - O Massacre do Paiol

Falaremos neste subtomo sobre um importante acontecimento na história do País D'oitava. O massacre do paiol, que trouxe à tona rixas antigas entre os condados e remagnetizou os pólos destes.

Dentro do ônibus, um estopim é aceso;

- Margareth, podemos colocar nosso belo CD? - Perguntava Julienem Bahrathinzhem. A peculiar preferência musical do Condado A incomodava alguns membros dos Condados B e Negro. Havia um certo praconceito contra este por parte do segundo, que, teoricamente, deveria ser imparcial em seus julgamentos.

- Claro meu lindo aluno da oitava seri-EEEE!!!

Aquele comentário positivo de
MARGARETHHHH JESUS BOM DIA OITAVA SÉRIE MATA BARATA SARS incomodou muitos membros do Condado B, mas como que por uma ironia do destino, os límpidos planos dos metaleiros foram interrompidos por protestos de Luana-Arranja-Barraco:

- Que absurdo botar a música deles! Ninguém gosta disso! E é coisa do demônio! E eu to sem argumento, mas eu vou ficar falando até vocês desistirem de botar, por que pular pela janela é melhor! - Ver o triunfo do condado A era a maior desgraça de Luana-Arranja-Barraco. E a maior alegria era ver a desconsideração de sua opinião. Este era seu ideal.


- Por que nós pedimos primeiro. Logo depois vocês podem colocar o CD do boldinho boladão de vocês. - Aquela entonação debochada na fala de
Pretz Kahrvonehm incomodara profundamente Srta. Arranja-Barraco, que investiu com argumentos ainda mais incompreensíveis e sem fundamento contra a música profana que seria implantada.

- Mas, cara. NINGUÉM ouve isso! E além do mais, esta música é a principal responsável pelo aquecimento global em contrapartida à hegemonia americana.

- HAN?! - Todos se surpreenderam. Não sabiam se tal surpresa provinha da frase completamente sem sentido que evadira a boca de Srta. Arranja-Barraco ou das palavras com mais de quatro sílabas formadas por esta (afinal, "tipo assim";"sei lá" e "Coé lek" não passam de dissílabas.)

- EI, ALUNOS DA OITAVA SERI-EEEEE. PAREM JÁ COM ESSA BAGUNÇA! - É incrível o modo com oos alunos da oitava série ignoram ordens de MARGARETHHH. - Vamos botar o CD nojento dos nossos amiguinhos metaleiros durante 03'27'' e depois nós deixamos o de vocês até o final da viagem.

Alguns membros do condado B abriram a boca para argumentar, mas logo perceberam que o Paiol ainda estava a mais de 6'54'', então poderia ser vantagem. Esta foi a vez do condado A reivindicar seus direitos:

- Mas isso é absuuuuurdo! Você está monopolizando o som do ônibus! E... ei, por que 3' e 27''?!

Gushtaviem Spihgollenz não havia se manifestado ainda na discussão, mas após tamanha baboseira, este não conseguira se conter.

-Temos que atender a todo mundo neste ônibus! Você acha que só conta a opinião de vocês?

Foi neste momento que todos os membros do Condado A resolveram desistir de sua luta incansável por seus direitos e parar para aproveitar seus 3'27'' de Majesty - Blind Guardian. Como já dizem comunidades no orkut: Aqui é difícil ser do metal!

Depois dos LOOOONGOS 3'27'', a Trupe do Maconho (vide capítulos anteriores) trouxe eufórica um CD com o melhor do dito "aceito" pela sociedade ignorante que difundiu no folclore de seu condado aberrações musicais, tais como "Calypso, Tati-Quebra-Barraco (qualquer semelhança não passa de mera coincidência), Armandinho e qualquer outro tipo de Funk neurótico boladão, AXÉ Bahia 2000 ou Pagodim"

Nesta hora os protestos do Condado A se intensificaram. Com muito mais classe que os reles protestos do condado B, lógico.

- É isso aí, gente! Por que se preocupar com a diarréia musical deles? Vamos Zoar! Vamos cantar junto enchendo as músicas deles de jargões chulos!

Ogren Von Badalhokken era o que o condado B mais odiava. Crítico, gostava de música boa, entendia o lado de todos e o melhor: PROTESTAVA:

-YO! YO! DO BOLDINHO! YEAH! FIFTY CENT! MADEFOCA! XIT-FEICID COQMESTER! SONOFABIT! LIK MAI ESS! A LUA ME TRAIIIIU....

Ele realmente sentia prazer em tais atos absurdos... Aliás, discutir com TODO o condado B de uma vez era seu terceiro hobby favorito, depois de ver sua namorada e jogar basquete. E convenhamos, ele fazia isso com extrema destreza. A prova disso foi o retorno de Luana-Arranja-Barraco e seus protestos.

- Margareth! O que eles fazem não é justo! Enquanto nós ficamos quietinhos ouvindo as musicas bobas deles eles ficam gritando na nossa!

- HEY! Espera aí! A gente tava cantando com vocês!

- Ah, você quer comparar o nosso lindo canto com vocês, que ouvem esses negócios de metal melódico e fazem coral??? Fala sério!

Foi nessa hora. Todos discutiam e se preocupavam em se agredir verbalmente enquanto as veias do pescoço de Margareth começavam a saltar. Seus olhos se arregelaram ao incrível tamanho de bolas de bilhar e seus pulsos cerraram com extrema extrema velocidade. Não aguentou. Levantou de um pulo e como se o próprio "Luizinho Barba-Assassina Bach" (em breve, capítulo sobre folclore de ambos os condados) tivesse possuído seu corpo.

- OITAVA SÉRI-EEEEEEEEEEE! MAS QUE DROGA! SERÁ QUE VOCÊS NÃO CONSEGUEM CONVIVER EM PAZ?! CONDADO A, PARE AGORA DE PROTESTAR! A MÚSICA DO CONDADO B TOCARÁ ATÉ O FINAL DA VIAGEM POR JUSTIÇA!

Houve um imenso silêncio. Muitos pensavam estar em outra dimensão. Desde os tempos áureos de Ana-Lúcia-Humilha-Moleque não se ouvia algo assim. Foi aí que se ouviu a voz de fundo:

- Por que a Margareth Lingüiça...

Foi o comentário... e voz de Gushtaviem Spihgollenz se dissipou como os sentimentos esperançosos de uma excursão de paz.

- JÁ CHEGA!!! TIREM JÁ ESTA MÚSICA! SE EU OUVIR UM PIO ATÉ O PAIOL, EU MANDO O MOTORISTA VOLTAR AGORA!

Eles conseguiram. 3'13'' foi o tempo exato de execução da música podre do condado B. Os integrantes do condado A comemoravam baixinho dentro de cada coração a vitória da batalha contra este. Mas sabiam que não seria fácil. A Batalha havia terminado. Mas ainda havia muita guerra a se travar.

18.10.06

Capítulo I - Tomo I

Ogren von Badalhokken corria sobre seu cavalo enquanto a leve brisa de eucalipto do Vale Verde esvoaçava sua franja. Voltava da casa de Morghanah von Badalhokken, sua esposa. Vê-la o fazia muito bem.

Nosso protagonista era um simples morador das Estepes Longínqüas que, recentemente, foi recrutado pela Confraria do Condado A para uma investida contra as insolências abusivas cometidas pelo Condado B, desordeiro por natureza.


Os Condados A e B vêm de uma rivalidade desde os tempos mais primórdios, mas a situação se agravou com a junção de duas das principais gangues do segundo. Desde este acontecimento, o Condado B (pode-se chamar de "Trupe do Trovão" ou "Trupe do Maconho" em situações informais) tem feitos demasiadas investidas contra o destaque do Condado A. Esta rivalidade teve como marco o "Massacre do Paiol", onde Condado A e Condado B (exceto seu líder, Maconho Alonso Soneca do Boldinho) migraram para um paiol junto com alguns dos líderes de maior influência sobre o Condado Negro, dentre eles a mais polêmica: "MARGARETHHHH JESUS BOM DIA OITAVA SÉRIE MATA BARATA SARS".


A migração para o paiol foi hostil entre ambos os condados por questões culturais. Após a chegada e a decantação de nervos à flor da pele, tudo parecia diferente. A esperança de um futuro sem desavenças parecia reacender nos corações de todos os Condados.

16.10.06

Oitava Quest - Prefácio

Vou começar a escrever a minha história que é baseada em fatos reais, mas, para preservação da integridade física de todos os participantes desta, seus nomes serão substituídos por outros, sem alterar em momento algum a veracidade da personalidade dos tais.

Primeiramente, vou apresentar os personagens:

Condado A -

- Ogren Von Badalhokken (coincidentemente protagonista de nossa história)
- Der Schneiderzen
- Kai Den Guaravitzenhem
- Pretz Kahrvonehm (conhecido comumente no folclore do Condado A como "De Graziem Therr Pauzt Nih Bundiem")
- Von Ianhem Bighodenz
- Guihllermenzt Den Schardinhem
- Lady Carollenz
- Gushtaviem Spihgollenz
- Sir Remiem Billontz
- Julienem Bahrathinzhem
- Lady Rehnätem Stenzel
- Der Piolhinhëmz (ou Bück Dich, como preferir...)
- Peter Van Der Selvagzhentz (ou Peter Sëm Khara)

Condado B -

- Maconho Alonso Soneca do Boldinho
- Mateus-Vai-com-as-Outras
- Ogro Negãoderson
- Bruno Ipod Ku-Klux-Klan (você pode dizer Cu-Cus-Clã se estiver com pressa)
- Gustavo Gavião Jef BoyMan
- Merçon Tricolor Pança de Chopp
- Quaresma GasBrás Centro-Barcas-Terminal
- Lucas Beça Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil Vai-com-as-Outras²
- Ana Beagralha Abacaxi
- Luana-Arranja-Barraco

Condado Negro -
- Johnes Fiiiiiisica Monteiro
- Ângela Mônica Caia Maia Subordinada Subjetiva
- Marcelo Dia da História Rosinha Garotinho
- Claudio Mela Cueca Caramba Mariah Cara
- Barril Handball Piquezinho Meu Calo Me Dói
- Adriana Telettubies "Uarabautiú Gueus?"
- Josetão Estrupo Bolete
- Charles Girafales, Entendeu?
- Sandro Rpg Rippol ABNT
- Almir Quero de Volta Sem Sangue Nareba
- Camilla Michael Jackson
- Julie Madjiyn Bu Minotauro

13.10.06

Primeira Postagem!

Há muito ando entediado com as atividades na internet, portanto resolvi que iria criar mais uma atividade para fazer em meu pouco tempo livre...
Sei das dificuldades de criar um site próprio na internet (afinal, programo em ASP e sei da trabalheira que dá montar um site dinâmico) e, analisando as vantagens, resolvi começar um blog, para rir, compartilhar idéias, zoar, louvar o deus metal, e essas coisas que a gente faz quando não tem nada pra fazer...

Então é isso!

METAL PRA VOCÊS"